Nada me apetece escrever em particular, sendo que, aqui quem dita as regras é o Coração.
Mas este anda meio adormecido, numa madorna de indiferença e letargia, que nada de especial me apraz registar.
A grande verdade é que os dias seguem-se uns aos outros, as pessoas continuam muito iguais a si mesmas, e eu olho e... sinto uma indiferença imensa, porque nada é novo, nada mudou nada "mexe" comigo.
(Bocejo).... Que preguiça de sentimentos.... Hum.... enroscada no ninho do meu coração, fico sossegadita, á espera, não sei bem de quê, mas que algo me faça mudar esta estranha forma de sentir.
Sabem quando conhecemos alguém que vive para lixar os outros? Que está sempre á procura de coisas para deitar os outros abaixo? Chatiar até á exaustão... Corroer a alma de tudo o que mexe? Sabem do que falo?
Pois, mas esses espécimes Comigo não fazem farinha,
Sabem o que faço? Quando vêm para me chatiar, Penso para mim apenas, Que tenho alguém doente à minha frente, Daquelas pessoas que precisam de tratamento,
Sabem como reajo? Falo devagar, Pausadamente, Quase como se falasse com uma criança, O que os desarma completamente.
Quem está de fora, Deve achar que quem não bate bem sou eu, Mas, depois sou eu que sorrio tranquila.
Mas não somos todas assim, Há sempre alguém mais fraco, Que se deixa deitar abaixo, Que tem medo.
O caricato é que quando essas pessoas más, Fazem mal, Acabam sempre por lhes cair as coisas todas em cima, Têm mais trabalho acumulado, Têm mais chatices, Têm muitas complicações, Têm muitas zangas também, Em suma não lhes falta nada.
Não querendo ser mais má que já sou:) Quando sei o que se passa, Digo para mim:
Quando o Outono chega, as folhas caem das árvores para o chão. Aliás, deveria dizer: quando as folhas caem, é Outono. O ar fica mais fresco, todas as coisas sobre a terra parecem de repente tão diferentes, as manhãs são fulgurantes e esplêndidas e as noites deliciosamente frias. As cores de fogo, como estas do Outono, são gritos.
Mas este ano o Outono está quente e diferente, Sem vontade de se despedir do Verão… Um Outono envergonhado, diria eu. Já nada é igual, nem o Outono.
Ajuda-te Valoriza-te Respeita-te Acredita em ti Nunca te goza Compreende-te Nunca se ri de ti Aceita-te como és Eleva o teu espírito Caminha a teu lado Perdoa os teus erros Admira-te no teu todo Acalma os teus medos Oferece-te o seu apoio Ajuda-te a levantares-te Diz coisas lindas sobre ti Ama-te por aquilo que és Explica-te o que não entendes Diz-te tudo sobre o teu coração Entrega-se-te incondicionalmente Diz-te a verdade, quando precisas ouvi-la Grita-te, se necessário quando não queres "ver" a realidade
Um amigo é tudo isto e muito mais.
"A amizade é a certeza de saber que nunca mais estaremos sozinhos."
Dedico o post de hoje aos meus/minhas, preciosos amigos e amigas.
Hoje deixo-vos um texto que não é meu, penso que é a primeira vez, que aqui deixo algo que eu não tenha redigido.
Mas gosto imenso de Antoine Saint-Exupéry e o texto é lindissimo.
Com votos de um bom fim de semana, deixo-vos:
ESTRELAS
As pessoas tem estrelas que não são as mesmas.
Para uns que viajam, As estrelas são guias.
Para outros, elas não passamde pequenas luzes. Para outros os sábios, são problemas. Para o negociante, eram ouro.
Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém terás estrelas como ninguém (...) quando olhares o céu de noite, porque habitarei numa delas, porque numa delas estarei rindo, então será como se todas as estrelas te rissem!
Quando um casamento não dá certo e acaba, vem sempre uma sensação de frustração e perda, certo?
Parece que já não é assim.
O tom agora é só de alívio: “OK, terminou. Então, vamos festejar”.
A festa de divórcio, que” virou” febre há 3 anos atrás em Nova Iorque espalhou-se rapidamente pelo mundo, chegando aos “tugas”, que aderiram frenéticamente.
É um misto de despedida, chá-bar e ritual exorcista, com direito a listas de presentes, sites e livros especializados.
Já que, pelas estatísticas, 50 por cento dos casamentos acabam em divórcio, que se faça a Festa do Divórcio.
Existem algumas sugestões: (sem garantia de sucesso)
Festa do Divórcio:
Se a vida lhe der limões, faça limonada e acrescente tequila.
Tema: “El Divorcio”,
Convites: Todos os ex e futuros pretendentes, amigos e amigas que foram ao casamento, quantos mais melhor.
Musica: "I will Survive" com a Gloria Gaynor, é muito bem. Mas há quem prefira a “Marcha Fúnebre”, gostos não se discutem!
Contratar: muitos dançarinos de salsa para "abanar" a malta..
Lista de presentes: pode ter desde um bibelô manhoso até um plasma, lingery sexy, e o tudo o mais que a imaginação dos convidados conseguir...
Decoração do bolo: Chantilly com corante a preto e os noivos de pernas para o ar, enterrados firmemente no mesmo.
Detalhe: os ex podem até celebrar juntos, em vez de enfrentarem um divórcio litigioso, seguido de intermináveis batalhas na justiça.
E esta heim?
Com direito a festa, presentes e dança, que esperam os duvidosos para fazerem a "festa"?
A música que hoje toca no Coração, é um tema de Jorge Palma.
O post de hoje dedico-o a minha Ana, sabendo que esta é uma musica que gosta imenso.
Aqui fica miga também a letra:)
E já agora desejo a todos que se encostem a alguém que os façam felizes.
Encosta-te a mim
Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar. Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver em nome da terra, no fundo p´ra te merecer recebe-me bem, não desencantes os meus passos faz de mim o teu herói, não quero adormecer. Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigoo que não vivi, hei-de inventar contigo sei que não sei, às vezes entender o teu olhar mas quero-te bem, encosta-te a mim. Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal recebe esta pomba que não está armadilhada foi comprada, foi roubada, seja como for. Eu venho do nada porque arrasei o que não qui sem nome da estrada onde só quero ser feliz enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada vai beijar o homem-bomba, quero adormecer. Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo sei que não sei, às vezes entender o teu olhar mas quero-te bem, encosta-te a mim
E cada um de nós "sabe dar a alegria de ser o que é" .
Alguns, com amor e caridade infinitos, saem de si mesmos, esquecem-se de si em prol dos outros e, é nisso que encontram a sua felicidade.
Outros, voltados somente para o seu ego e ligados a coisas fúteis e frivolidades. É assim que se sentem felizes.
Outros ainda vêem-se
no papel principal do universo que os cerca, os protagonista de tudo, os responsáveis por tudo. Deles dependem a tristeza e a alegria dos outros. O bem-estar e as necessidades dos outros. Deles todos dependem. São o sol na vida de todos e brilham com tamanha intensidade que não se consegue saber exactamente como são.
Somos assim por escolha, por livre opção? Ou há uma força maior que nos move? Realmente escolhemos ser como somos? Isso faz-nos feliz? Aos olhos de quem nos vê, pode parecer errada, imperfeita a nossa maneira de ser.
Mas, há alguém perfeito?
Devemos moldar-nos, tirar aquilo que é a nossa "essência", tornando-nos uma figura para agradar?
Não sei...
Mas eu ainda prefiro ser eu mesma.
Sou como sou. A minha “essência” é esta. O que puder ser moldado, e melhorado será feito com o tempo, De resto, continuarei a ser assim…
A vida é mesmo feita de ciclos. Dias de amargura, tristeza e desalento, que parecem não ter resolução, intermináveis... Mas surge o tempo da Esperança, e com ele se encerra o ciclo "amargo", "negro" que parecia sem luz ao fundo do tunel.
Como surge a esperança? Penso que não é igual com todos. Mas comigo surge no dia que olho ao redor e vejo que estou no meio de emoções negativas, e continuo a olhar e recordo as emoções positivas, que pareciam desaparecidas, e ainda não satisfeita continuo a olhar... E vejo-me a MIM.
E duma forma positiva, penso "Há que ter Esperança".
E a essa "luzinha" me apego, e a faço iluminar o meu caminho, e saio devagar do ciclo que teimava em não me deixar, partir.
A Esperança hoje está comigo, e acredito que com a mesma vou conseguir voltar a sorrir.